quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Esclarecimento de Guilherme Valente


Altero a interpretação e esclareço o erro de citação de memória que fiz de uma leitura de Agosto da afirmação acima de Alexandra Lucas Coelho (ALC) numa entrevista ao DN (DN de 18/8/17 e meu artigo no Público de 30/11/17, no link acima).

 Lamento ter optado por concluir que, ao afirmar que Portugal não é "branco, nem em primeiro lugar dos brancos", ALC estivesse a incorrer num enorme disparate, como pressupus e sugeri no meu artigo. Disparate em que teria incorrido de facto se com o "nem em primeiro lugar dos brancos" tivesse querido dizer que Portugal é "em primeiro lugar" de um outro grupo humano, qualquer que ele fosse.

 O que eu devia ter optado por pressupor com boa vontade e júbilo é que ALC estava a defender o óbvio que também eu quis acentuar no meu artigo: Portugal é de todos os portugueses e não "em primeiro lugar", ou em segundo, ou em terceiro, ou em qualquer outro lugar de nenhum qualquer grupo humano.

 O que posso legitimamente pensar - e pretendi mostrar no meu artigo com o exemplo pouco feliz que lamento - é que, no registo delicado em causa, afirmações de algum modo do teor da que ALC fez me parecem poder induzir equívocos e suscitar sentimentos muito indesejáveis.

 Peço desculpa a ALC e a quem me leu pelo erro de citação que cometi.

 Guilherme Valente

PS) A citação foi retirada do post.

1 comentário:

Anónimo disse...

Deixe lá!, que também Cristo não quis fundar o cristianismo, só queria reformar o judaísmo, e deu no que deu.