quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Terramoto e o tsunami de 1755














O Terramoto de 1 de Novembro de 1755 atingiu violentamente o país, destruiu o centro da cidade de Lisboa e abanou as consciências e o pensamento de inúmeros intelectuais europeus. Figuras com Kant ou Voltaire escreveram importantes reflexões sobre a génese de fenómenos naturais de tão grande escala e sobre as leis que governam a natureza. O que muitos não saberão é que ao terramoto seguiu-se um violento tsunami, ou maremoto, cuja dimensão e impacto é actualmente alvo de estudo por investigadores portugueses.

Estes e outros assuntos, em torno do Terramoto de 1755, serão apresentados e debatidos amanhã, dia 31, em um colóquio no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, a partir das 15:30h.

Programa:

http://www.museudaciencia.pt/index.php?iAction=Actividades&iArea=13&iId=34&iAreaFirstAccess=1#iItem_34

5 comentários:

perspectiva disse...

Voltaire e Kant fizeram, efectivamente, algumas reflexões sobre o Terramoto de 1755, no domínio da teodiceia, pondo em causa a bondade e mesmo a existência de Deus.

No entanto, ambos cometeram o erro de não interpretar o Terramoto à luz do ensino biblico. Este dá, longo em Génesis, importantes indicações para a explicação deste tipo de desastres naturais.

A primeira, é a de que Deus amaldiçoou a sua criação depois da queda do homem no pecado, como se vê logo em Génesis 3 e se reitera em muitas outras partes da Bíblia (v.g. Romanos 8). As implicações deste facto são enormes.

As mutações, as extinções, as doenças, o sofrimento, e a morte física não podem ser realmente compreendidos à margem deste facto.

Um outro indicador tem que ver com o dilúvio global. Este, como Génesis sugere, teve na sua origem produndas movimentações tectónicas catastróficas,com implicações sísmicas e vulcânicas nunca antes e depois vistas.

O dilúvio é o grande responsável pelos fósseis, pelas enormes camadas de sedimentos e rochas sedimentares, pela, Idade do Gelo, pela deriva dos continentes, pela elevação das montanhas, etc. Provavelmente o dilúvio está na base de muitos dos fenómenos tectónicos que ainda hoje provocam terramotos, vulcões, e tsunamis.

É precisamente por isso que alguns cientistas hoje propôem modelos de hidroplacas ou tectónica de placas catastrófica.

Eles entendem que existem muitos fenómenos geológicos que os modelos teóricos de base uniformitaristas e neo-catastrofistas moderados não conseguem explicar.

Sobre isto, pode ver-se em:

www.biblicalgeology.net

www.globalflood.com


Refira-se que a descrença em Deus levou Immanuel Kant a propor um modelo nebular para a origem do sistema solar, procurando explicá-la em termos exclusivamente naturalísticos.

Curiosamente, neste mês de Outubro de 2008, a revista Science et Vie mostra que toda a evidência científica recolhida aponta para a singularidade e raridade do sistema solar e da Terra, em termos que dão mais razão ao relato do Génesis do que a Kant.

Os astrofísicos falam hoje na necessidade de uma nova revolução coperniciana, em sentido contrário: a Terra e o sistema solar são raridades da criação cuja origem os modelos naturalísticos não conseguem explicar.

Deve ler-se essa revista Science et Vie.

Mil disse...

Emplastro disse: Pinto da Costa é o meu pai.

Uma mentira repetida muitas vezes torna-se numa verdade, defendia Vale e Azevedo.

As espécies são distintas e plenamente funcionais hoje e no registo fóssil.

Um escudo é um escudo.

Zoroastro demonstrou que a vida é bela. Ramsés sofria imenso do pâncreas.

A minha tia faz criação de perus. Dedicou a vida inteira à criação.

Quis desenvolver uma nova espécie de perus que já viessem temperados com piri-piri, noz moscada e tomilho, mas fracassou.

Os animais são nossos amigos.

Especialmente os dinossauros também. Ainda me lembro de brincar com um quando era pequeno.

Microsoft aposta na "nuvem" como novo sistema operativo.

Pedro Barbosa, director desportivo do Sporting, decidiu falar. E falou de tudo, sem medos nem reservas.

A bíblia é uma palavra. A palavra é uma palavra.

Ela assenta num raciocínio circular. Ela dá como demonstrado o que é preciso demonstrar.

O que é necessário para que um criacionista aceite as provas que suportam a evolução?

É necessário que ele deixe de ser voluntariamente ignorante.

Não sei se alguém notou, mas sou admirador confesso do estilo de post do perspectiva.

E vai mais uma frase só para encher.

Que a imaginação já não dá para mais.

Também já ninguém está a ler...

Ou está?

Eu pelo menos nunca resisto às primeiras duas frases do perspectiva.

O meu dedo é que se cansa de tanto fazer scroll...

Talvez da primeira vez tenha lido tudo até ele dizer qquer coisa do tipo: "Deus é a verdade!"

Fez-me lembrar os Elders que me tocaram à porta no outro dia.

Simpáticos os miúdos.

Armando Quintas disse...

Não esqueçamos também dos incêndios que duram semanas causados pelo terremoto, a lisboa com as construções tipicamente medievais desapareceu e o génio do marquês pode implantar pacificamente as novidades.
Obviamente a noticia deste acontecimento tinha que se espalhar pelo mundo, foi uma tragédia, mas superou-se rapidamente pois o barco tinha um grande homem a comanda-lo.


Para o perspectiva:


óh perspectiva, você teve outra recaída, descanse ouvi dizer que a psiquiatria ai por Coimbra tem bons profissionais.
Andou outra vez a ter monólogos com o boneco de pau e o seu pai não foi?
Então e que tal se estudasse assim só como não quer a coisa, por curiosidade e tal, assim na ausência do seu respectivo confessor ou assessor da opus dei, alguns livritos de ciência, assim mesmo daqueles do liceu, de fácil compreensão, de geologia entre outras matérias para perceber da forma mas racional e mais normal para o normal dos mortais o porquê destes fenómenos, mas não diga nada ao boneco de pau nem ao seu pai, lembre-se são apenas invenções humanas, não existem, por isso nada de fugir á medicação ou eles começam a aparecer novamente..

Anónimo disse...

Perspectiva, não inferiorizo o que tenta transmitir. Mas tente ver a outra perspectiva do mesmo objecto.


Rui Peres

Carlos Medina Ribeiro disse...

Sobre este assunto, vale bem a pena ler «O Pequeno Livro do Grande Terramoto», de Rui Tavares.

Houve 3 catástrofes simultâneas: o tsunami (que teve réplicas, de que raramente se fala), o terramoto própriamente dito e o incêndio.
As pessoas que fugiram para o Terreiro do Paço (ou lá estavam) ficaram bloqueadas.

-
Curioso é o facto de que Casanova estava, nessa altura, detido numa prisão de Veneza, onde o sismo se sentiu com tal intensidade que ele chegou a pensar que poderia fugir no seguimento da - esperada - queda das paredes!
Não teve essa sorte.
Acabou por se evadir mais tarde, numa sequência rocambolesca narrada em «História da minha fuga das prisões de Veneza, a que chamam 'Os Chumbos', escrita em Dux, na Boémia, no Ano de 1787».

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