domingo, 29 de julho de 2007

Ver o céu do alto do Convento de Mafra


Informação recebida do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) / Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa

ACTIVIDADES DE VERÃO NO OAL - VENHA A MAFRA VER ESTRELAS À NOITE

O OAL desenvolve durante este Verão uma colaboração com o Palácio Nacional de Mafra para a realização de sessões de observação nocturna a partir do telhado do Palácio.

As datas previstas para esta actividade são: 4, 18 e 25 de Agosto das 21h30 às 00h30. Visitas para grupos máximos de 30 pax mediante marcação prévia

Telef: 261 817550 (até Sábado às 17 h)
Fax: 261 811947 (até 6ª feira anterior às 17h)
Email: pnmafra@ippar.pt (até 6ª feira anterior às 17h)
Custo: 8 Euro/pax (inclui chocolate quente)
Aconselha-se o uso de vestuário cómodo e quente, ténis e 1 lanterna.

Nota:
A visita estará dependente das condiçães meteorológicas. Para confirmação da adequabilidade das condições meteorológicas da visita Telef: 261 812 105 (Escola Prática de Infantaria de Mafra) das 17h30m às 21h30m.

Olhar o céu...

A observação astronómica do céu é um fascínio que, devidamente acompanhado, torna-se uma paixão ainda maior. Nestas noites iremos espreitar por bons telescópios guiados por astrofísicos, poetas da natureza e trovadores dos céus, para contemplar o Universo.

Nos planetas do sistema solar começamos com as crateras e montanhas da Lua, a face de Vénus cuja atmosfera espessa não permite ver o solo. Júpiter com o anticiclone perene na Grande Mancha e as 4 luas galileanas (Io, Europa, Calisto e Ganimedes) que orbitam rapidamente este gigante gasoso. Ver Saturno e os seus anéis dá forma ao imaginário que temos desde criança.

Depois afastamo-nos do Sol e observamos as estrelas próximas de cores diversas, as nuvens gasosas onde se formam (nebulosas de emissão) e os gases em expansão rápida que ejectam, quando morrem como nebulosas planetárias (M57) ou como supernovas, autêntico renascer do cosmos.

Depois de ver os enxames jovens de estrelas no disco da nossa galáxia, viajamos aos enxames globulares de estrelas (M13 de Hércules), que guardam das estrelas quimicamente mais puras e velhas do universo.

Se o céu o permitir fugimos à Via Láctea e saltamos para as outras galáxias, começando pela vizinha Andrómeda cuja luz a abandonou há 2,3 milhões de anos. Progredimos depois até às galáxias tão longínquas cuja luz é velha quanto o próprio universo...

E depois vem a paz.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns pela excelente forma de promover estes eventos.

Artur Figueiredo

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